Um garoto, muito inteligente,
desenhou e em seguida construiu um lindo barquinho. Embora aparentemente
frágil, o barquinho era muito bonito e funcional. Após toda a preparação, o
garoto aproveitou a água da chuva para testá-lo. Num pequeno descuido, o
barquinho deslizou rapidamente pela enxurrada e seguiu por uma rua em declive,
onde ganhou mais velocidade, e desapareceu. O garoto se desesperou, correu, mas
não conseguiu encontrar o barquinho. Mesmo assim, dia após dia, continuou
procurando, sem sucesso.
O tempo passou até que um dia,
ao entrar em uma loja de artesanato, viu um barquinho que chamou a sua atenção.
Era muito parecido com o seu. Foi se aproximando, até chegar bem pertinho,
quando pôde constatar: aquele barquinho era o seu! Alguém tinha deixado o
barquinho ali para ser vendido. O garoto foi até o dono da loja, mas só
poderia tê-lo de volta mediante o pagamento de um valor que não possuía. Mas
não desanimou. Pediu ao dono da loja para deixar o barquinho bem guardado,
pois iria ajuntar todo o dinheiro necessário para adquirir o barquinho que ele
mesmo havia feito.
Não demorou muito para que o
garoto ajuntasse todo o dinheiro necessário e, assim, foi buscar aquela
importante peça de sua fabricação. Após tomá-lo em suas mãos, disse emocionado:
— Agora você é meu duas vezes.
Primeiro porque eu te
fiz, e segundo porque te comprei.
Porque fostes comprados por bom
preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso
espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20).
Extraído do livro: Ilustrações para enriquecer suas mensagens - Antônio Mesquita
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